Carlos Portela.*
Um político de grande brilho é então atingido pela turbulência política em seu país, a propósito da instalação de um Regime Ditatorial.
Fossem quais fossem as razões do rancor de certo é que nem as reiteradas súplicas, de amigos seus influentes, conseguiram induzi-lo a revogar seus ideais.
Martí se faz preso na Embaixada Brasileira. por seus ideais revolucionários em um grande manifesto sobre a independência Política de seu País.
Foge para o Brasil, e agora entre as vítimas da Violência Política, que até então costumavam se centrar apenas naqueles caídos no episódio de 11 de Setembro de 2008.
Thonta, passou a viver no Brasil, impondo-se um autoexílio e seguindo o caminho de muitos ex-
colegas seus, que viam no país governado por Evo, uma rara alternativa democrática.
Mesmo assim seguia articulando junto a outros exilados em favor da Independência Política em seu País.
Tinha a ideia que voltaria a Bolívia, mesmo sabendo ser preso e sempre
revelando-se crítico do governo do Partido do MAS.
"O seu legado foi a política mas a sua vida também foi bonita, de grande dignidade, o sofrimento do exilado, desde a Embaixada, não lhe tirou a vontade de lutar".
longe de sua terra, longe do seu pessoal
sempre lembrando o emigrante à sua terra natal.
Na sua grande ansiedade é triste viver assim;
mas tem fé em Deus, em um só desejo afinal,
querer viver, livre em sua terra natal.
Nos resta agora,
para não esquecer suas aventuras,
a grande tristeza
num rosário de amarguras.
Portela, o amigo em suas horas difíceis.
Policía Rodoviaria Federal*
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